As principais técnicas de avaliação renal empregadas no LEMA incluem o clearance de creatinina e inulina, a fração de excreção de sódio, o perfil oxidativo e a análise histológica do tecido renal, complementadas por testes bioquímicos como dosagem de glicemia, sódio, potássio, entre outros. A transposição de cenários clínicos para o ambiente laboratorial permite isolar fatores não modificáveis no ser humano, proporcionando uma análise detalhada das particularidades fisiopatológicas em modelos animais. Além da investigação dos mecanismos envolvidos, o laboratório busca identificar agentes farmacológicos com potencial efeito mediador nas síndromes renais.

As condições clínicas frequentemente reproduzidas experimentalmente no LEMA incluem o Diabetes Mellitus, a doença renal crônica e a sepse, uma vez que essas patologias representam fatores de risco para o desenvolvimento de lesões renais. A reprodução dessas condições permite investigar os impactos individuais e combinados na função renal, contribuindo para a compreensão dos processos fisiopatológicos e para o desenvolvimento de novas abordagens terapêuticas voltadas ao cuidado do paciente. O laboratório realiza seus estudos em conformidade com os preceitos éticos estabelecidos pela Lei n.º 11.794, de 08 de outubro de 2008, que regulamenta o uso científico de animais no Brasil, assegurando o bem-estar animal e o cumprimento rigoroso dos protocolos experimentais.