Um estudo inédito da Universidade de São Paulo (USP) mapeou, pela primeira vez, a presença digital do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o Brasil e revelou um cenário marcado por desigualdades regionais.
A pesquisa, desenvolvida pelo jornalista Thiago Passaro e defendida no fim de 2024 na Escola de Enfermagem da USP, analisou, em maio do mesmo ano, como 54 órgãos públicos de saúde – incluindo o Ministério da Saúde, todas as secretarias estaduais de saúde, a do Distrito Federal e as secretarias municipais de saúde das capitais – utilizam canais digitais para se comunicar com a população.
O levantamento avaliou os três tipos de presença digital: própria, como sites, redes sociais, aplicativos e outras plataformas; espontânea – também chamada de gratuita – ,medida pelo desempenho nas buscas orgânicas no Google; e a presença paga, que inclui estratégias de mídia patrocinada e anúncios.
Os dados mostram que o Ministério da Saúde lidera o ranking nacional, seguido pelas pastas estaduais de São Paulo, Santa Catarina, Bahia e Minas Gerais. A capital paulista aparece na sequência, com o melhor posto estre as cidades.
Na análise por regiões, o Sudeste concentra a maior presença digital, enquanto o Norte apresenta os piores índices. O Sul se destaca pelo uso de mídia paga, enquanto Nordeste e Centro-Oeste lideram na presença espontânea, com melhor desempenho nas buscas não patrocinadas.
Entre os canais próprios, os sites institucionais (presentes em 100% dos órgãos) e as redes sociais (em 94%) são os mais utilizados. Por outro lado, tecnologias como realidade aumentada e vídeos em 360 graus são praticamente inexistentes, aparecendo em apenas 2% cada dos órgãos analisados.
Para o autor da pesquisa, os resultados refletem as próprias características estruturais do Sistema Único de Saúde. “Espero que o estudo possa contribuir ainda mais para o fortalecimento do SUS, utilizando-se da comunicação digital para garantia de direitos e cumprimento dos princípios do sistema”, afirma Passaro.
Como desdobramento, a pesquisa propõe duas ações concretas. A primeira é a criação do Observatório da Presença Digital do SUS**, que permitiria acompanhar, de forma contínua, a atuação online dos órgãos públicos de saúde, oferecendo dados e indicadores atualizados sobre sua performance digital. A segunda é a inclusão de parâmetros específicos sobre presença digital na Política de Comunicação do SUS, atualmente em discussão, com o objetivo de padronizar práticas, fortalecer a comunicação institucional e reduzir as disparidades entre os territórios.
O ranking completo, bem como as bases de dados abertas e os dashboards interativos, estão disponíveis online para consulta pública.
Autor: Thiago Passaro
Presidente
Prof. Dr. Antônio Fernandes Costa Lima – 29/05/2023 a 26/05/2025
Vice-Presidente
Prof. Dr. Divane de Vargas – 29/05/2023 a 26/05/2025
Representantes do Departamento ENC
Prof.ª Dr.ª Angela Maria Geraldo Pierin (Titular) 11/09/2023 a 10/09/2026
Prof.ª Dr.ª Maria de Fatima Fernandes Vattimo (Suplente) 11/09/2023 a 10/09/2026
Representantes do Departamento ENO
Prof.ª Dr.ª Patricia Campos Pavan Baptista (Titular) 11/09/2023 a 10/09/2026
Prof.ª Dr.ª Valéria Marli Leonello (Suplente) 11/09/2023 a 10/09/2026
Representantes do Departamento ENP
Prof.ª Dr.ª Maiara Rodrigues dos Santos (Titular) – 07/02/2022 a 06/02/2025
Prof.ª Dr.ª Caroline Figueira Pereira (Suplente) – 07/02/2022 a 06/02/2025
Representantes do Departamento ENS
Prof.ª Dr.ª Suely Itsuko Ciosak (Titular) 11/09/2023 a 10/09/2026
Prof. Dr. Alfredo Almeida Pina de Oliveira (Suplente) 11/09/2023 a 10/09/2026
Representantes da Congregação (5º Membro)
Prof.ª Dr.ª Renata Eloah de Lucena Ferretti-Rebustini (Titular) – 15/10/2021 a 14/10/2024
Prof.ª Dr.ª Maria Amélia de Campos Oliveira (Suplente) – 15/10/2021 a 14/10/2024
Representante Discente
Thamires de Oliveira Rocha (Titular) – 06/02/2023 a 05/02/2024
Jéssica Garcia (Suplente) – 06/02/2023 a 05/02/2024
Observação:
– mandato dos membros: 3 anos – permitida a recondução
– mandato dos Representantes Discentes da Pós-Graduação: 1 ano